Pessoalmente creio que estes subsídios deveriam ter sido mantidos e o governo deveria ter optado por uma via de sensibilização junto dos funcionários públicos:
- Para que estes consumissem produtos fabricados em Portugal
- Fizessem essas compras no comércio tradicional
Seria uma forma de colocar dinheiro na nossa economia e pô-lo a circular na mesma. Havendo empresas e havendo consumo, há quem pague impostos. O estado não estaria a poupar, mas sim a ganhar rendimentos ao mesmo tempo que reabilitava a nossa economia. E os funcionários públicos de certeza que aceitariam de bom grado esta proposta, sabendo eles que dessa atitude dependeria o seu rendimento.
No entanto, com este comentário não quero dizer que está tudo bem no sector público e que este não necessite de uma reforma. Mas apoio uma reforma que comece essencialmente por estes pontos:
- Uma que impeça que o sector publico seja usado para dar emprego aos amigos do partido e respectivos compadrios
- Uma que impeça que o sector público funcione como um rendimento extra para alguns, que embora tendo um contrato de trabalho assinado, no qual assumem cumprir determinadas funções, estas nunca são cumpridas, tendo os mesmos muitas vezes um trabalho em paralelo no sector privado
- Uma que impeça que o sector público seja um paraíso de reformas douradas
- Uma que impeça que o sector público seja usado para dar trabalho a empresas amigas dos partidos, trabalho esses muitas vezes orçamentado em valores acima do seu real custo de mercado
Estes pontos são apenas alguns dos problemas que afectam o sector público. Mas comecem por ai e vão ver que dai para a frente quaisquer reformas que sejam exigidas aos portugueses serão mais fáceis de aceitar.
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