Acreditamos que, quando um país não tem uma economia justa e equilibrada para os seus cidadãos, toda a sua estrutura será afectada comprometendo a estabilidade social que esse país precisa para se desenvolver.
Portugal está hoje numa situação difícil ao nível da divida externa e a única maneira de conseguirmos saldar essa divida será através do equilíbrio da nossa balança comercial EXPORTAÇÕES / IMPORTAÇÕES, o que actualmente não está a acontecer.
O MAP tem como objectivo promover e incentivar o consumo de produtos FABRICADOS EM PORTUGAL, nomeadamente os produtos relacionados com os seguintes sectores:
- Pescas e Agricultura
- Indústrias transformadoras (têxteis, calçado, cabedal, mobiliário, mármores, cerâmica e a cortiça)
- Turismo
Estes são sectores em que tradicionalmente Portugal tem um grande potencial e a partir dos quais poderemos atingir o equilíbrio da nossa balança comercial EXPORTAÇÕES / IMPORTAÇÕES
O cidadão, ao tomar partido por esta iniciativa, estará a contribuir para que se consiga atingir os seguintes objectivos:
- Incentivar o comércio a apostar mais nos nossos produtos, uma vez que passando a haver uma maior exigência do consumidor por produtos nacionais, estes terão que satisfazer essa necessidade vendendo produtos de fabrico nacional.
- O comércio ao tomar partido por esta causa estará a contribuir para que os nossos produtos se insiram na sua rede de distribuição, contribuindo dessa forma para a RECUPERAÇÃO e DESENVOLVIMENTO da nossa indústria, o que dará origem a mais POSTOS DE TRABALHO, a MELHORES RENDIMENTOS e a UMA VIDA MAIS ESTÁVEL.
- O consumidor ao tomar partido por esta causa, estará a contribuir para o seu próprio bem estar e da sua família, pois com esta atitude responsável, estará de forma indirecta a desviar o comércio das grandes superfícies para o comércio tradicional, fomentando uma maior distribuição da riqueza nacional por todos os seus cidadãos.
- A própria indústria ao receber este apoio dos seus cidadãos, passará a reunir condições para criar uma base sólida no nosso país. Essa estabilidade irá permitir expandir os seus produtos para outros mercados, atraindo dessa forma, mais riqueza para Portugal.
Actualmente Portugal encontra-se inserido na Organização Mundial do Comércio (OMC), cuja representação é feita dentro do quadro comunitário europeu, o que em alguns casos nem sempre serve os interesses de Portugal, visto que a própria UE terá sempre de equilibrar nas negociações multilaterais os interesses de todos os estados membros. Veja-se o caso da agricultura e das pescas, em que Portugal saiu claramente prejudicado, muito por culpa da falta de visão da nossa classe politica, que preferiu abdicar destes sectores a troco de alguns subsídios, sem calcular as consequências que dai podiam advir. Portanto, cabe-nos a nós, Cidadãos de Portugal, saber defender os interesses do nosso país sempre que o Estado revele falta de capacidade para desempenhar esse papel.
“Rei fraco faz fraca a forte gente.” A esta frase gostaria de acrescentar “Mas um povo só é fraco... quando não reage.”
As soluções aqui apresentadas já não poderão evitar as dificuldades pelas quais Portugal vai passar nos próximos anos, mas serão um forte contributo para atenuar esses efeitos e construir uma base sólida para o nosso futuro.
NÃO ACEITES SER CÚMPLICE DA TUA POBREZA
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Adere no Facebook: Movimento Atitude Portugal
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
COMÉRCIO TRADICIONAL
Sempre que saia às compras, com o meu anfitrião, estas eram feitas em pequenos estabelecimentos independentes uns dos outros ( desta forma, a distribuição da riqueza era feita por várias famílias). Durante essa “peregrinação” pelo comércio tradicional, pude constatar que alguns desses mercados conseguiram ir além da mera venda de produtos e prestação de serviços e transformarem-se eles próprios em atracções turísticas. Cito a titulo de exemplo o mercado de Camden e Convent Garden, onde é possível retermo-nos perante uma peça de teatro de rua entre outras distracções disponíveis a quem visita esses espaços.
Perante isto, porquê que em Portugal o comércio de rua deixou de funcionar?
Sem dúvida alguma, uma das principais causas foi o surgimento dos grandes hipermercados e centros comerciais em zonas estratégicas da cidade, onde não foi tido em conta o impacto que isso teria no comércio envolvente e na equidade da distribuição da riqueza pelas famílias, para além da perda de identidade das próprias cidades. Recordo-me, por exemplo, do destino dado aos Armazéns do Chiado, uma das maiores referências comerciais da cidade de Lisboa e aquilo que podia ter sido um símbolo do comércio tradicional, foi transformado numa banalidade em nada diferente de outros espaços comerciais, com as mesmas lojas, os mesmos produtos... o mesmo destino ao dinheiro ai gerado. Uma oportunidade perdida, tanto para o comércio como para o turismo ...
Claro que o comércio tradicional deve também assumir a sua responsabilidade por esta situação, uma vez que passado estes anos todos, ainda não foi visível nenhuma acção relevante que procurasse atrair mais pessoas para o comércio de rua e dessa forma reabilitar a vida das cidades.
Identificadas as causas, e sabendo que o passado não pode ser alterado, sobra apenas espaço para debater ideias e soluções para que o comércio de rua volte a desempenhar o seu papel na sociedade como meio de criação e distribuição de riqueza.
Creio que o comércio tradicional vai ter durante os próximos anos uma oportunidade de se reinventar e criar uma nova dinâmica. Basta para isso que procure se diferenciar das grandes superfícies, pondo de lado a velha estratégia de as tentar imitar. Como? Apostando na venda de produtos fabricados em Portugal. Ou seja... oferecer ao consumidor, em mais oferta e variedade, aquilo que ele não consegue encontrar nas grandes superfícies, cuja aposta sempre se focou em marcas estrangeiras e na importação de produtos originários de países com mão de obra barata e sem direitos.
Acredito que durante os próximos anos, tendo em conta a nossa situação económica, os portugueses estarão mais atentos a campanhas que visem a aposta na produção nacional e procurarão corresponder a essas iniciativas. As grandes superfícies já perceberam isso e, como já todos puderam constatar, isso começa a reflectir-se nas suas campanhas publicitárias. No entanto, estas ainda não perderam o velho hábito de querer comprar pelo preço mais baixo possível (mesmo que isso implique prejudicar o produtor, como também já foi constatado) e vender ao preço mais alto.
Torna-se portanto urgente que o comércio tradicional agarre esta oportunidade e volte a ter uma acção participativa no seio da sociedade.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
E agora Sr. Presidente?
E AGORA SR. PRESIDENTE?
O Exmo. Sr. Presidente da Republica, mais uma vez, brindou os portugueses com um dos seus belos discursos, onde apesar de reconhecer a razão das palavras por si proferidas, continua a faltar a alma do discurso. E como todos sabem, um discurso seco não empolga multidões, quanto mais um povo já de si adormecido pelo desânimo e que continua à espera de ver chegar, em dia de nevoeiro, um D. Sebastião de espada em punho, preparado para expulsar os traidores da pátria. A esse povo eu digo que não vale a pena esperar por algo que nunca virá e que devemos ser sós próprios a assumir esse papel.
Mas gostaria de me focalizar no discurso do Exmo. Sr. Presidente da Republica.
Nesse discurso, onde mais uma vez eu afirmo reconhecer-lhe a razão das palavras, o nosso Presidente faz um apelo aos jovens, para que estes retomem à agricultura, e ao actual governo, para que crie as condições a esse regresso. Ou seja... que sejam as gerações actuais a resolver os erros por ele cometidos nos tempos em que ele era Primeiro Ministro. Erros esses que ainda não o ouvi assumir... talvez porque o papel de Presidente da Republica esteja limitado pela Constituição para assumir tal coisa.
Mas agora coloca-se o seguinte problema:
- Como vamos nós convencer essa geração a regressar aos campos, cujos sonhos foram “alimentados” com outras ambições profissionais ao mesmo tempo que lhes era incutido no espírito uma mensagem de que só trabalha a terra quem falha na vida... os incapacitados para ir mais além.
Vai ser difícil e provavelmente corremos o risco de termos em mãos, não uma geração à rasca, mas sim uma geração perdida. Torna-se portanto urgente investir os poucos recursos que ainda nos restam na geração seguinte e esperar que seja ela a retomar as actividades que nunca devíamos ter abandonado.
J. Cristo e Moisés
Publicado no grupo do facebook: Movimento Atitude Portugal
sexta-feira, 3 de junho de 2011
UMA OPORTUNIDADE QUE DEVE SER APROVEITADA
quinta-feira, 2 de junho de 2011
REPASSANDO este Apelo Nacional !!!
1. Experimenta comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Experimenta começar pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais). Experimenta trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimenta trocar a Coca Cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.
2. Adia por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenhas planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc...
Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego.
Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido. Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!
Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e PELOS NOSSOS FILHOS, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.
Será um primeiro passo na direcção certa! Viva Portugal Unido e com forças para vencer esta adversidade...
VAMOS CORRER COM ESTA CLASSE POLITICA
QUEREMOS UMA DEMOCRACIA DIRECTA
Leonel Barreiros